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A Eletroconvulsoterapia (ECT) é uma técnica na
qual uma crise convulsiva generalizada é induzida deliberadamente, sob
anestesia, para o tratamento de transtornos psiquiátricos, especialmente a
depressão. É o tratamento antidepressivo mais eficaz existente. A estimulação
magnética transcraniana de repetição (EMT) é um método novo, ainda em
investigação, que tem sido estudado como um possível tratamento para
transtornos neuropsiquiátricos. A possibilidade de que a EMT venha a
substituir a ECT tem sido comentada devido a algumas semelhanças. Contudo,
como será comentado neste artigo, as diferenças são grandes e não parece que
se trate de uma substituição, mas de mais uma opção no arsenal terapêutico
existente para o tratamento de transtornos psiquiátricos.
O que é Eletroconvulsoterapia
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A ECT - eletroconvulsoterapia é um tratamento
extremamente eficaz e seguro para doenças psiquiátricas, principalmente a
depressão. O objetivo é promover uma estimulação elétrica no cérebro com a
finalidade de induzir uma crise convulsiva que dura ao redor de 30 segundos,
mas já suficiente para aliviar os sintomas das doenças. O tratamento é feito em
sessões, o número de aplicações é definido pelo psiquiatra. Tudo é feito em um
ambiente hospitalar, com o paciente anestesiado para que não sinta desconforto
ou dor e a liberação é feita no mesmo dia.
Apesar do alto índice de eficácia e da segurança do
tratamento, a técnica ainda é incompreendida e confundida com tratamento
doloroso, antiquado ou mesmo tortura. Antigamente a ECT era conhecida como
“eletrochoque”. Nos anos 50, com a descoberta de remédios com efeitos
antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores do humor, a ECT começou a ser
vista negativamente. No entanto, nenhuma droga, até o momento, se iguala, em
eficácia, à ECT. Quando os profissionais começaram a observar as limitações do
efeito das medicações o interesse pela ECT voltou a crescer. Em 1959, foi
relatado o uso de anestesia durante o procedimento. A partir dos anos 70 a
técnica foi extremamente aprimorada, com o desenvolvimento de aparelhos mais
sofisticados, que permitem um controle preciso da carga fornecida, uso de
anestesia, oxigenação, relaxamento muscular e monitoração detalhada das funções
vitais.
Atualmente, estima-se que 50 mil pessoas recebam
ECT por ano nos Estados Unidos, no Brasil ainda não há dados precisos, mas a
técnica é amplamente utilizada nos melhores e mais conceituados hospitais de
todo o país. Infelizmente o preconceito e a falta de informação ainda existem,
mas a cada dia mais profissionais e pacientes reconhecem que a ECT é uma
intervenção eficaz, segura e, muitas vezes, capaz de salvar a vida em certos
transtornos nos quais outras intervenções tiveram pouco ou nenhum efeito.
Como surgiu
O tratamento surgiu na década de
30, quando os neuropsiquiatrias italianos, iniciaram pesquisas induzindo
convulsões com eletricidade. Em 1938, foi realizado a primeira terapia convulsiva
induzida eletricamente com finalidade terapêutica. Descobriu-se, então, que o
tratamento reduz o risco de suicídio, quase a ponto de desaparecimento,
rapidamente. Em poucos anos, a ECT tornou-se um dos principais métodos de
tratamento da esquizofrenia e transtornos do humor.
Indicação
Os quadros depressivos são os que melhor respondem
a este tratamento. Todos os subtipos podem se beneficiar do tratamento:
refratária, unipolar, bipolar, catatônica, associada a transtorno de
personalidade ou a outra doença orgânica.A ECT tem indicação como primeiro
tratamento nos quadros nos quais:
1.
Há um risco de suicídio iminente;
2. Uma desnutrição que põe em risco a vida do paciente;
3.
A presença de sintomas catatônicos;
4. Presença de sintomas psicóticos graves;
5.
Em situações nas quais outros tratamentos são mais
arriscados devido aos seus efeitos colaterais (por exemplo: pacientes idosos,
durante a gestação e amamentação).
Outros quadros também podem ter indicação: mania e
seus subtipos, esquizofrenia e outras psicoses funcionais resistentes ao uso de
antipsicóticos, epilepsia refratária e transtornos mentais em epilépticos,
síndrome neuroléptica maligna e doença de Parkinson (há melhora dos sintomas
extrapiramidais e depressivos).
Como e
quando é aplicado este tratamento
Quando a ECT é indicada a um paciente do IPAN, o
médico responsável explicará todo o procedimento detalhadamente. O tratamento é
realizado em uma série de aplicações. O número de sessões não é previamente
definido, pois deve levar em consideração diversos fatores: diagnóstico,
gravidade do quadro, tolerância às alterações cognitivas, idade, complicações
clínicas, entre outros. A maioria dos pacientes requer de 6 a 12 tratamentos.
Na maioria dos casos de depressão, são feitas de 6 a 8 para alcançar o
resultado desejado. O tratamento é feito três vezes por semana em dias
alternados. Este esquema de tratamento permite um equilíbrio entre uma boa
velocidade de resposta clínica e tempo entre as aplicações para que haja
recuperação e descanso do paciente.
O paciente realiza a ECT em um ambiente hospitalar
e extremamente seguro, com todos equipamentos necessários. Todo o procedimento
dura cerca de meia hora, a convulsão induzida leva em torno de 30 a 40
segundos. Os pacientes despertam em cerca de 5 a 10 minutos após o procedimento
e obtém alta em meia a uma hora. Isso porque a indução anestésica é muito
breve, diferente do que é necessário para uma cirurgia, onde o paciente precisa
permanecer desacordado por muitas horas, para o procedimento da ECT a anestesia
pode e deve ser muito mais rápida.
A ECT é um procedimento extremamente seguro. Para
se ter uma idéia, a taxa de mortalidade total está abaixo de zero, estimada em
0,1% a 0,01%. Este é, em média, o risco da própria indução anestésica geral
breve.
Efeitos colaterais
Antes de iniciar o tratamento com ECT, os
profissionais da saúde conversam com o
paciente e seus familiares sobre os possíveis efeitos colaterais e como lidar
com eles. Os efeitos (especialmente perda temporária da memória ou graus
variados de desorientação ao despertar da anestesia) são os mais freqüentes, é
importante ressaltar que os quadros depressivos podem estar acompanhados de
profundas alterações cognitivas. Nestes quadros, a ECT pode estar associada a
uma melhora cognitiva importante.
Todas as possíveis alterações decorrentes do
tratamento variam de acordo com fatores técnicos como tipo de onda utilizada
para o estímulo (há menor alteração com ondas de pulso breve e ultrabreve), a
intensidade do estímulo, o número e a freqüência de aplicações (quanto menor a
intensidade, o número e a freqüência, menos alterações), a técnica utilizada (a
ECT bilateral promove mais efeitos cognitivos que a unilateral), a idade do
paciente (idosos são mais sensíveis) e, por fim, a presença ou não de disfunção
cerebral preexistente. Outros efeitos colaterais que podem surgir são cefaléia,
náusea, dores musculares, geralmente leves e de fácil tratamento com medicações
sintomáticas. É importante ressaltar que mesmo que o tratamento apresente
efeitos colaterais, os benefícios são infinitamente maiores.
Onde e como é feito a Eletroconvulsoterapia
- O tratamento com
ECT realizado pela equipe no Hospital ,com UTI própria e todos
equipamentos necessários em um ambiente hospitalar. Tudo para que a
aplicação seja extremamente segura e tranquila.
- Os pacientes são
internados de maneira rápida e desburocratizada, submetidos ao tratamento
sob anestesia, com assistência de anestesiologista e monitorizados com
aparelhos como ECG, Oxímetro de Pulso e de Pressão Arterial Não Invasiva.
O procedimento dura cerca de meia hora. Os pacientes despertam em cerca de
5 a 10 minutos após o procedimento e obtém alta em meia a uma hora.
- Toda a equipe
busca constantemente a excelência em atendimento, segurança, conforto e
tranquilidade para paciente e seus familiares.
- Benefícios Deste Tratamento De Eletroconvulsoterapia
- O tratamento com
ECT realizado pela equipe no Hospital ,com UTI própria e todos
equipamentos necessários em um ambiente hospitalar. Tudo para que a
aplicação seja extremamente segura e tranquila.
- Os pacientes são
internados de maneira rápida e desburocratizada, submetidos ao tratamento
sob anestesia, com assistência de anestesiologista e monitorizados com
aparelhos como ECG, Oxímetro de Pulso e de Pressão Arterial Não Invasiva.
O procedimento dura cerca de meia hora. Os pacientes despertam em cerca de
5 a 10 minutos após o procedimento e obtém alta em meia a uma hora.
- Toda a equipe
busca constantemente a excelência em atendimento, segurança, conforto e
tranquilidade para paciente e seus familiares.
CONTRA INDICAÇÕES
·
Não existem contra-indicações absolutas para o uso
de ECT, apenas condições que oferecem um risco relativamente elevado: lesões
intracerebrais que ocupam espaço; feocromocitoma, doença pulmonar obstrutiva
grave, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio recente.
·
Tecnicas de enfermagem
do amor
Cuida do amor, como o jardineiro da flor
Cuida do bem, assim como ninguém.
Paciente e contente, sempre cuida da gente
Nos separa da dor, faz do ódio o amor
Cuida de mim, cura minha dor
Medicina do bem, Tecnicas de enfermagem do amor.
Cuida do amor, como o jardineiro da flor
Cuida do bem, assim como ninguém.
Paciente e contente, sempre cuida da gente
Nos separa da dor, faz do ódio o amor
Cuida de mim, cura minha dor
Medicina do bem, Tecnicas de enfermagem do amor.
- Vanira rosa
- Fabiana Cristina
- Adriana Henrique
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