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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Eletroconvulsoterapia Eletrochoques


A Eletroconvulsoterapia (ECT) é uma técnica na qual uma crise convulsiva generalizada é induzida deliberadamente, sob anestesia, para o tratamento de transtornos psiquiátricos, especialmente a depressão. É o tratamento antidepressivo mais eficaz existente. A estimulação magnética transcraniana de repetição (EMT) é um método novo, ainda em investigação, que tem sido estudado como um possível tratamento para transtornos neuropsiquiátricos. A possibilidade de que a EMT venha a substituir a ECT tem sido comentada devido a algumas semelhanças. Contudo, como será comentado neste artigo, as diferenças são grandes e não parece que se trate de uma substituição, mas de mais uma opção no arsenal terapêutico existente para o tratamento de transtornos psiquiátricos.
O que é Eletroconvulsoterapia
A ECT - eletroconvulsoterapia é um tratamento extremamente eficaz e seguro para doenças psiquiátricas, principalmente a depressão. O objetivo é promover uma estimulação elétrica no cérebro com a finalidade de induzir uma crise convulsiva que dura ao redor de 30 segundos, mas já suficiente para aliviar os sintomas das doenças. O tratamento é feito em sessões, o número de aplicações é definido pelo psiquiatra. Tudo é feito em um ambiente hospitalar, com o paciente anestesiado para que não sinta desconforto ou dor e a liberação é feita no mesmo dia.
Apesar do alto índice de eficácia e da segurança do tratamento, a técnica ainda é incompreendida e confundida com tratamento doloroso, antiquado ou mesmo tortura. Antigamente a ECT era conhecida como “eletrochoque”. Nos anos 50, com a descoberta de remédios com efeitos antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores do humor, a ECT começou a ser vista negativamente. No entanto, nenhuma droga, até o momento, se iguala, em eficácia, à ECT. Quando os profissionais começaram a observar as limitações do efeito das medicações o interesse pela ECT voltou a crescer. Em 1959, foi relatado o uso de anestesia durante o procedimento. A partir dos anos 70 a técnica foi extremamente aprimorada, com o desenvolvimento de aparelhos mais sofisticados, que permitem um controle preciso da carga fornecida, uso de anestesia, oxigenação, relaxamento muscular e monitoração detalhada das funções vitais.
Atualmente, estima-se que 50 mil pessoas recebam ECT por ano nos Estados Unidos, no Brasil ainda não há dados precisos, mas a técnica é amplamente utilizada nos melhores e mais conceituados hospitais de todo o país. Infelizmente o preconceito e a falta de informação ainda existem, mas a cada dia mais profissionais e pacientes reconhecem que a ECT é uma intervenção eficaz, segura e, muitas vezes, capaz de salvar a vida em certos transtornos nos quais outras intervenções tiveram pouco ou nenhum efeito.
Como surgiu
O tratamento surgiu na década de 30, quando os neuropsiquiatrias italianos, iniciaram pesquisas induzindo convulsões com eletricidade. Em 1938,  foi realizado a primeira terapia convulsiva induzida eletricamente com finalidade terapêutica. Descobriu-se, então, que o tratamento reduz o risco de suicídio, quase a ponto de desaparecimento, rapidamente. Em poucos anos, a ECT tornou-se um dos principais métodos de tratamento da esquizofrenia e transtornos do humor.
Indicação
Os quadros depressivos são os que melhor respondem a este tratamento. Todos os subtipos podem se beneficiar do tratamento: refratária, unipolar, bipolar, catatônica, associada a transtorno de personalidade ou a outra doença orgânica.A ECT tem indicação como primeiro tratamento nos quadros nos quais:
1.   Há um risco de suicídio iminente;
2.  Uma desnutrição que põe em risco a vida do paciente;
3.   A presença de sintomas catatônicos;
4.  Presença de sintomas psicóticos graves;
5.   Em situações nas quais outros tratamentos são mais arriscados devido aos seus efeitos colaterais (por exemplo: pacientes idosos, durante a gestação e amamentação).
Outros quadros também podem ter indicação: mania e seus subtipos, esquizofrenia e outras psicoses funcionais resistentes ao uso de antipsicóticos, epilepsia refratária e transtornos mentais em epilépticos, síndrome neuroléptica maligna e doença de Parkinson (há melhora dos sintomas extrapiramidais e depressivos).
Como e quando é aplicado este tratamento
Quando a ECT é indicada a um paciente do IPAN, o médico responsável explicará todo o procedimento detalhadamente. O tratamento é realizado em uma série de aplicações. O número de sessões não é previamente definido, pois deve levar em consideração diversos fatores: diagnóstico, gravidade do quadro, tolerância às alterações cognitivas, idade, complicações clínicas, entre outros. A maioria dos pacientes requer de 6 a 12 tratamentos. Na maioria dos casos de depressão, são feitas de 6 a 8 para alcançar o resultado desejado. O tratamento é feito três vezes por semana em dias alternados. Este esquema de tratamento permite um equilíbrio entre uma boa velocidade de resposta clínica e tempo entre as aplicações para que haja recuperação e descanso do paciente.
O paciente realiza a ECT em um ambiente hospitalar e extremamente seguro, com todos equipamentos necessários. Todo o procedimento dura cerca de meia hora, a convulsão induzida leva em torno de 30 a 40 segundos. Os pacientes despertam em cerca de 5 a 10 minutos após o procedimento e obtém alta em meia a uma hora. Isso porque a indução anestésica é muito breve, diferente do que é necessário para uma cirurgia, onde o paciente precisa permanecer desacordado por muitas horas, para o procedimento da ECT a anestesia pode e deve ser muito mais rápida.
A ECT é um procedimento extremamente seguro. Para se ter uma idéia, a taxa de mortalidade total está abaixo de zero, estimada em 0,1% a 0,01%. Este é, em média, o risco da própria indução anestésica geral breve.
Efeitos colaterais
Antes de iniciar o tratamento com ECT, os profissionais  da saúde conversam com o paciente e seus familiares sobre os possíveis efeitos colaterais e como lidar com eles. Os efeitos (especialmente perda temporária da memória ou graus variados de desorientação ao despertar da anestesia) são os mais freqüentes, é importante ressaltar que os quadros depressivos podem estar acompanhados de profundas alterações cognitivas. Nestes quadros, a ECT pode estar associada a uma melhora cognitiva importante.
Todas as possíveis alterações decorrentes do tratamento variam de acordo com fatores técnicos como tipo de onda utilizada para o estímulo (há menor alteração com ondas de pulso breve e ultrabreve), a intensidade do estímulo, o número e a freqüência de aplicações (quanto menor a intensidade, o número e a freqüência, menos alterações), a técnica utilizada (a ECT bilateral promove mais efeitos cognitivos que a unilateral), a idade do paciente (idosos são mais sensíveis) e, por fim, a presença ou não de disfunção cerebral preexistente. Outros efeitos colaterais que podem surgir são cefaléia, náusea, dores musculares, geralmente leves e de fácil tratamento com medicações sintomáticas. É importante ressaltar que mesmo que o tratamento apresente efeitos colaterais, os benefícios são infinitamente maiores.
Onde e  como é feito a Eletroconvulsoterapia
  • O tratamento com ECT realizado pela equipe no Hospital ,com UTI própria e todos equipamentos necessários em um ambiente hospitalar. Tudo para que a aplicação seja extremamente segura e tranquila.
  • Os pacientes são internados de maneira rápida e desburocratizada, submetidos ao tratamento sob anestesia, com assistência de anestesiologista e monitorizados com aparelhos como ECG, Oxímetro de Pulso e de Pressão Arterial Não Invasiva. O procedimento dura cerca de meia hora. Os pacientes despertam em cerca de 5 a 10 minutos após o procedimento e obtém alta em meia a uma hora.
  • Toda a equipe busca constantemente a excelência em atendimento, segurança, conforto e tranquilidade para paciente e seus familiares.
  • Benefícios  Deste Tratamento De Eletroconvulsoterapia
  •  
  • O tratamento com ECT realizado pela equipe no Hospital ,com UTI própria e todos equipamentos necessários em um ambiente hospitalar. Tudo para que a aplicação seja extremamente segura e tranquila.
  • Os pacientes são internados de maneira rápida e desburocratizada, submetidos ao tratamento sob anestesia, com assistência de anestesiologista e monitorizados com aparelhos como ECG, Oxímetro de Pulso e de Pressão Arterial Não Invasiva. O procedimento dura cerca de meia hora. Os pacientes despertam em cerca de 5 a 10 minutos após o procedimento e obtém alta em meia a uma hora.
  • Toda a equipe busca constantemente a excelência em atendimento, segurança, conforto e tranquilidade para paciente e seus familiares.
CONTRA INDICAÇÕES
·         Não existem contra-indicações absolutas para o uso de ECT, apenas condições que oferecem um risco relativamente elevado: lesões intracerebrais que ocupam espaço; feocromocitoma, doença pulmonar obstrutiva grave, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio recente.
·         Tecnicas de enfermagem do amor
Cuida do amor, como o jardineiro da flor
Cuida do bem, assim como ninguém.
Paciente e contente, sempre cuida da gente
Nos separa da dor, faz do ódio o amor
Cuida de mim, cura minha dor 
Medicina do bem, Tecnicas de enfermagem do amor.
  • Vanira rosa
  • Fabiana Cristina
  • Adriana Henrique ...
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